sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

PINTURA ROMANA

          Pintura romana
O Mosaico foi muito utilizado na decoração dos muros e pisos da arquitectura em geral.
A maior parte das pinturas romanas que conhecemos hoje provém das cidades de Pompeia e Herculano, que foram soterradas pela erupção do Vesúvio em 79 a.C. Os estudiosos da pintura existente em Pompeia classificam a decoração das paredes internas dos edifícios em quatro estilos.

Primeiro estilo: recobrir as paredes de uma sala com uma camada de gesso pintado; que dava impressão de placas de mármore.

Segundo estilo: Os artistas começaram então a pintar painéis que criavam a ilusão de janelas abertas por onde eram vistas paisagens com animais, aves e pessoas, formando um grande mural.

Terceiro estilo: representações fiéis da realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos detalhes.

Quarto estilo: um painel de fundo vermelho, tendo ao centro uma pintura, geralmente cópia de obra grega, imitando um cenário teatral.


MOSAICO

Partidários de um profundo respeito pelo ambiente arquitetônico, adotando soluções de clara matriz decorativa, os masaístas chegaram a resultados onde existe uma certa parte de estudo direto da natureza. As cores vivas e a possibilidade de colocação sobre qualquer superfície e a duração dos materiais levaram a que os mosaicos viessem a prevalecar sobre a pintura. Nos séculos seguintes, tornar-se-ão essenciais para medir a ampliação das primeiras igrejas cristãs.

Algumas Imagens Sobre a Pintura romana:








Vídeo Sobre a Pintura Romana:



Roma recoge frescos de hace 21 siglos


quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

A ESCULTURA ROMANA

 
   A influência grega fez com que surgissem em Roma os copistas, que retratavam com extrema fidelidade as principais obras clássicas, de homens consagrados como Fídias e Praxítel.
   O racionalismo e a fidelidade ao real orientaram a produção da estatuária romana e serviram para satisfazer o desejo de glorificação pessoal e de comemoração de conquistas e grandes feitos. Proliferaram no âmbito dessa arte romana os bustos, retratos de corpo inteiro e estátuas equestres de imperadores e patrícios, os quais passaram desse modo à posteridade.

   A narração de fatos históricos e a reprodução de campanhas militares tomou forma nos relevos que se desenvolveram na fachada de templos e dos Arcos de triunfo.
   Com a invasão dos bárbaros as preocupações com as artes diminuíram e poucos monumentos foram realizados pelo Estado. Era o começo da decadência do Império Romano que, no séc. V - precisamente no ano de 476 - perde o domínio do seu vasto território do Ocidente para os invasores germânicos.

Alguns exemplos da escultura romana:
  • Busto feminino 
Cronologia: Meados do século II d.C.
Matéria: Mármore
Número de inventário: ME 1711
Proveniência: Balsa (Tavira, Algarve)
  •  Estátua de uma figura feminina sentada no trono
Cronologia: século I
Matéria: Mármore
Número de inventário: ME 1707
Proveniência: Villa de Vale de Aguieiro, Beja
  • Menade
Cronologia: século I d.C.
Matéria: mármore
Número de inventário: ME 1703
Proveniência: Colecção de Frei Manuel do Cenáculo


 Curiosidades:
  • Évora é uma cidade portuguesa onde se pode observar muito da escultura grega, e neste vídeo mostra isso.
                                    


Para a realização deste trabalho utilizei os seguintes sites:

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

AS ORDENS DA ARQUITECTURA ROMANA



O

s romanos modificaram a linguagem arquitectónica que haviam recebido dos gregos, uma vez que acrescentaram as ordens herdadas (dórica, jónica e coríntia) duas novas formas de construção: a ordem toscana e a ordem compósita ou composta.



A
 ordem toscana é desenvolvida na época romana e trata-se de uma simplificação das mesmas proporções do dórico. A coluna não apresenta base e dispõe de sete módulos de altura, o fuste é liso, sem caneluras, e o capitel simples, com aneletes (toros). As colunas dessa ordem são separadas por grandes distâncias.




A
 ordem compósita é também desenvolvida na época romana, tendo sido até ao renascimento considerada uma versão tardia do coríntio. Trata-se de um estilo misto em que se inserem no capitel as volutas do jónico e as folhas de acanto do coríntio. A coluna tem dez módulos de altura.


A
s ordens Toscana e Compósita utilizaram a ordem Pérsica, que nada mais é do que a substituição da coluna por uma estátua de mulher.

Para a elaboração deste trabalho consultei os seguintes sites:
  http://dricamelo.arteblog.com.br/261645/Arquitetura-Ordem-Toscana/

http://wapedia.mobi/pt/Ordem_arquitet%C3%B3nica

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Reflexão Sobre o Módulo e Auto-Avaliação

Neste módulo abordamos o tema sobre a cultura da Ágora. Foi um tema interessante, pois fiquei a saber que o modo de vida dos gregos é tal e qual igual ao nosso, descobri muitas mais coisas mas esta foi a que mais me marcou. Relativamente á minha nota final do módulo, penso que o meu teste não foi lá grande coisa mas, acho que me empenho nas aulas, o meu comportamento é razoável e tenho interesse pela disciplina, por isso acho que mereço um treze.

Bibliografia Consultada Nos Trabalhos

  • No trabalho sobre a arquitectura grega pesquisei no google sobre o tema e encontrei um site que me interessou, que é o seguinte, http://www.pegue.com/artes/arquitetura_grega.htm
  • No trabalho sobre a batalha de salamina pesquisei no google sobre o tema, mas como a informação foi de vários sites só posso afirmar que retirei algum conteúdo da wikipédia.
  • No trabalho sobre o pensamento de Aristóteles pesquisei no google sobre o tema e encontrei um site que me interessou, que é o seguinte, http://www.vidaslusofonas.pt/aristoteles.htm 

domingo, 31 de outubro de 2010

Arquitectura Grega- Os Templos

Arquitectura Grega
     Os gregos foram os primeiros artistas realistas da história, ou seja, os primeiros a se preocupar em representar a natureza tal qual ela é. Para fazerem isso, foi fundamental o estudo das proporções, em cuja base se encontra a consagrada máxima segundo a qual o homem é a medida de todas as coisas. Podem-se distinguir quatro grandes períodos na evolução da arte grega: o geométrico (séculos IX e VII a.C.), o arcaico (VII e VI a.C.), o clássico (V e IV a.C.) e o helenístico (do século III ao I a.C.)
     Em volume, as formas e dimensões do templo variavam de acordo com as regras de duas ordens arquitectónicas: a ordem dórica, que surgiu ao sul nas ilhas de Peloponeso, e a ordem jónica que surgiu a leste.
Templo Dórico
     Os templos dóricos eram em geral baixos e maciços. As grossas colunas que lhes davam sustentação não dispunham de base, e o fuste tinha forma acanelada. O capitel, em geral muito simples, terminava numa moldura convexa chamada de équino. As colunas davam suporte a um entablamento (sistema de cornijas) formado por uma arquitrave (parte inferior) e um friso de tríglifos (decoração acanelada) entremeado de métopas.
    

Templo Jónico

 A construção jônica, de dimensões maiores, apoiava-se numa fileira dupla de colunas, um pouco mais estilizadas, e apresentava igualmente um fuste acanelado e uma base sólida. O capitel culminava em duas colunas graciosas, e os frisos eram decorados em altos-relevos. Mais adiante, no período clássico (séculos V e IV a.C.), a arquitectura grega atingiu o seu ponto máximo. Aos dois estilos já conhecidos veio se somar um outro, o coríntio, que se caracterizava por um capitel típico cuja extremidade era decorada por folhas de acanto.

Templo Coríntio


sábado, 23 de outubro de 2010

A Batalha de Salamina
Batalha naval que opôs a frota persa, liderada por Xerxes, à grega, comandada por Temístocles. O acontecimento deu-se no estreito que separa Salamina da Ática, no dia 29 de Setembro de 480 a. C.
Após as vitórias na Tessália e em Termópilas, a devastação da Beócia e da Ática, o rei persa Xerxes entrou em Atenas, destruindo inclusivamente os monumentos da Acrópole, desenvolvendo aquela que ficou conhecida pela Segunda Guerra Médica.
Enquanto os coríntios e os espartanos defendiam uma aglomeração militar no Istmo, Temístocles concentra a frota de 200 embarcações (trirremes) na baía de Salamina, enfrentando a frota persa, que, apesar do seu maior número, tinha dificuldades evidentes de maneabilidade no espaço exíguo do estreito, pelo que é completamente derrotada pelos gregos. Xerxes é obrigado a regressar à Ásia, deixando o comando das tropas restantes ao seu lugar-tenente Mardonio, que será derrotado em 479 a. C. na batalha de Platea e Micala, nas costas da Ásia Menor.

Desenvolvimento da batalha

Enquanto Jerjes tomava a Acrópolis ateniense, passando a faca a seus defensores, a frota grega reunia um conselho de guerra no que Temístocles convenceu a Euribíades de enfrentar à frota persa no canal do este de Salamina em lugar de fazer no mar em frente ao istmo de Corinto. Segundo Temístocles combater em mar aberto representava uma grande desvantagem para os gregos em mudança lutar no estreito braço de mar de acesso a Salamina dar-lhes-ia a vitória pois eles poderiam manobrar melhor que as pesadas naves persas.
Consequências
Salamina no aspecto táctico não foi uma grande vitória, mas estrategicamente teve um caráter decisivo para ambos povos. Os gregos perderam 40 barcos, enquanto 200 dos persas foram destruídos e outros muitos, capturados. No entanto, o pior foi o grande golpe sofrido em seu prestígio. Presagió as revoltas que teria que enfrentar no futuro próximo, especialmente entre os gregos de Jonia. Até Salamina, o domínio do mar Egeo tinha sido indiscutible para Persia, mas após a batalha fez-se-lhe muito difícil manter o abastecimento de seu numeroso exército na Grécia.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Pensamento de Aristóteles




A
ristóteles é o criador da biologia. A sua observação da natureza, sem dispor dos mais elementares meios de investigação (o microscópio, por exemplo), apesar de ter hoje um valor quase só histórico não deixa de ser extraordinária. O que mais o interessava era a natureza viva. A ele se deve a origem da linguagem técnica das ciências e o princípio da sua sistematização e organização. Tudo se move e existe em círculos concêntricos, tendente a um fim. Todas as coisas se separam em função do lugar próprio que ocupam, determinado pela natureza. Enquanto Platão age no plano das ideias, usando só a razão e mal reparando nas transformações da natureza, Aristóteles interessa-se por estas e pelos processos físicos. Não deixando de se apoiar na razão, o filho de Nicómaco usa também os sentidos. Para Platão a realidade é o que pensamos. Para Aristóteles é também o que percepcionamos ou sentimos. O que vemos na natureza - diz Platão - é o reflexo do que existe no mundo das ideias, ou seja, na alma dos homens. Aristóteles dirá: o que está na alma do homem é apenas o reflexo dos objectos da natureza, a razão está vazia enquanto não sentimos nada. Daí a diferença de estilos: Platão é poético, Aristóteles é pormenorizado, preferindo porém, o fragmento ao detalhe. Chegaram até nós 47 textos do fundador do Liceu, provavelmente inacabados por serem apontamentos para as lições. Um dos vectores fundamentais do pensamento de Aristóteles é a Lógica, assim chamada posteriormente (ele preferiu sempre a designação de Analítica). A Lógica é a arte de orientar o pensamento nas suas várias direcções para impedir o homem de cair no erro. O Organon ficará para sempre um modelo de instrumento científico ao serviço da reflexão. O Estado deve ser uma associação de seres iguais procurando uma existência feliz. O fim último do homem é a felicidade. Esta atinge-se quando o homem realiza, devidamente, as suas tarefas, o seu trabalho, na polis, a cidade. A vida da razão é a virtude. Uma pessoa virtuosa é a que possui a coragem (não a cobardia, não a audácia), a competência (a eficiência), a qualidade mental (a razão) e a nobreza moral (a ética). O verdadeiro homem virtuoso é o que dedica largo espaço à meditação. Mas nem o próprio sábio se pode dedicar, totalmente, à reflexão. O homem é um ser social. O que vive, isoladamente, sempre, ou é um Deus ou uma besta. A razão orienta o ser humano para que este evite o excesso ou o defeito (a coragem - não a cobardia ou a temeridade). O homem deve encontrar o meio-termo, o justo meio; deve viver usando, prudentemente, a riqueza; moderadamente os prazeres e conhecer, correctamente, o que deve temer.